16
de agosto de
2012
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Região é a única do mundo onde animais vivem em estado selvagem.
Cerca de 700 animais vivem em áreas de proteção ambiental na ilha.

Uma iguana azul aparece trocando de pele em um parque botânico das Ilhas Cayman, nas Antilhas. O animal recebeu o apelido de 'mordedor' ('biter', na tradução do inglês) (Foto: David McFadden/AP)

Cerca de 700 iguanas azuis andam livres pelo parque botânico Rainha Elizabeth 2ª, nas Ilhas Cayman. A área leste da ilha, considerada de proteção ambiental, é o único lugar do mundo onde os animais podem ser encontrados em estado selvagem. A espécie corre risco de extinção (Foto: David McFadden/Will Burrard-Lucas/AP)
Fonte: Globo Natureza
16
de julho de
2012
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‘Kukri Cambojana’ vive na região tropical das Montanhas Cardamomo.
Réptil de cor escarlate tem habitat ameaçado, diz organização ambiental.

Nova espécie de cobra é identificada no sudoeste do Camboja, em uma região tropical conhecida como Montanhas Cardamomo. O réptil escarlate com anéis pretos e marrons foi chamado de 'Kukri Cambojana' e tem seu habitat ameaçado, disse a organização Fauna e Flora Internacional (FFI) (Foto: Neang Thy/FFI/AFP)
Fonte: Globo Natureza
17
de maio de
2012
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Pesquisadores da Universidade de Bristol descobriram desgaste em fóssil de um pliossauro encontrado no Sul da Inglaterra
Paleontólogos da Universidade de Bristol, na Inglaterra, identificaram pela primeira vez sinais de uma doença semelhante à artrite humana em um fóssil de um réptil marinho pré-histórico. A pesquisa, publicada nesta quarta-feira na revista Palaeontology, foi feita a partir de um crânio de dois metros de um pliossauro fêmea que habitou as águas do Sul da Inglaterra, há 150 milhões de anos.
Desde sua descoberta até a realização do estudo, o fóssil vinha sendo mantido na coleção do Museu e Galeria de Arte da cidade de Bristol.
A análise do fóssil permitiu aos pesquisadores descobrir sinais de uma degeneração similar à artrite humana, que corroeu a articulação da mandíbula esquerda e provocou o seu deslocamento da parte inferior para um lado.
Judyth Sassoon, autora do artigo e pesquisadora da Universidade de Bristol, acredita que o animal tenha vivido com a mandíbula torta por muitos anos. Ela faz essa afirmação com base nas marcas encontradas na mandíbula inferior, que, provavelmente, foram causadas pelos dentes superiores durante a alimentação.
“Da mesma forma que seres humanos com idade avançada desenvolvem artrite nos quadris, essa ‘senhora’ desenvolveu artrite em sua mandíbula e sobreviveu com esse problema por algum tempo. Mas a fratura não curada indica que em algum momento a mandíbula enfraqueceu e eventualmente quebrou. Com a mandíbula quebrada, o pliossauro não seria capaz de se alimentar e isso provavelmente a levou à morte”, explica Sassoon.
Mike Benton, coautor da pesquisa, explica que doenças semelhantes são encontradas em animais de hoje. “É possível ver esse tipo de deformidades em animais vivos, como crocodilos e em baleias cachalotes. Deve ser doloroso, mas esses animais podem sobreviver por anos com esse tipo de desgaste.”
Para os pesquisadores, o caso desse pliossauro é um raro exemplo de como o estudo de doenças em fósseis de animais, ciência chamada de paleopatologia, pode ajudar os cientistas a reconstruir a história de vida e o comportamento de animais extintos e mostrar que “mesmo um jurássico matador pode sucumbir por doenças causadas pela idade avançada.”

Imagem: Veja Ciência
PLIOSSAURO
Os pliossauros são animais parentes de cobras e lagartos. Temidos predadores, os pliossauros ocupavam o topo da cadeia alimentar marinha durante o período jurássico (entre 199 milhões e 145 milhões de anos atrás). Com mandíbulas gigantes e dentes de 20 centímetros de comprimento, esse animal era capaz de estraçalhar suas presas, geralmente lulas, peixes e outros répteis marinhos. Chegavam a ter oito metros de comprimento. Tinham uma cabeça parecida com a dos crocodilos atuais, pescoço curto, corpo similar ao de uma baleia e quatro barbatanas para se movimentar na água.
ARTRITE
Doença provocada por uma reação do próprio corpo que faz as articulações, as junções entre os ossos, se inflamarem, causando dor e inchaço. Mais frequente nas mulheres que nos homens, a artrite atinge 1% da população mundial e aproximadamente 1,5 milhão de brasileiros.

Autora principal do estudo, Judyth Sassoon, identificou desgastes semelhantes à artrite humana em fóssil de réptil aquático que viveu há 150 milhões de anos (Divulgação/Universidade de Bristol)
Fonte: Veja Ciência
20
de abril de
2012
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O animal foi batizado como ‘lagartixa-mamangaba’ ou ‘Nactus kunan’.
Descoberta foi feita em 2010, mas descrição só foi publicada agora.
Cientistas americanos divulgaram nesta quinta-feira (19) a descoberta de uma nova espécie de lagartixa. O animal foi batizado como “lagartixa-mamangaba”, por ter as mesmas cores do inseto. Seu nome científico é Nactus kunan.
A lagartixa foi descoberta em março de 2010 em uma expedição na Ilha Manus, na Papua-Nova Guiné, mas só foi descrita agora, em um artigo publicado na edição de abril da revista científica “Zootaxa”.
O réptil tem 13 centímetros da cabeça até a cauda. Sua pele listrada em preto e dourado facilita a camuflagem no solo da floresta. Outra característica marcante da espécie são os dedos bastante finos.
“A espécie foi uma surpresa admirável, já que venho trabalhando com o gênero desde a década de 1970 e não poderia prever a descoberta”, afirmou George Zug, do Instituto Smithsoniano, um dos autores do estudo.

Lagartixa-mamangaba ('Nactus kunan') (Foto: Reuters/Robert Fisher/U.S. Geological Survey/Divulgação)
Fonte: Reuters
4
de abril de
2012
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Os embriões de réptil mais antigos já vistos, com 280 milhões de anos e pertencentes ao grupo dos mesossauros, foram descobertos na América do Sul, especificamente em Brasil e Uruguai, por uma equipe internacional de paleontólogos, anunciou nesta terça-feira o CNRS, centro nacional de pesquisa científica francês.
Os fósseis indicam que os mesossauros, répteis aquáticos, eram vivíparos, ou seja, pariam crias bem desenvolvidas.
Um “espécime em gestação”, descoberto no Brasil, revela que os mesossauros que povoavam esse território “retinham os embriões no útero durante a maior parte de seu desenvolvimento”, destacou o CNRS em um comunicado.
No Uruguai, Michel Laurin, do CNRS, e seus colegas escavaram 26 espécimes de mesossauros adultos, todos associados a embriões ou a exemplares muito jovens, da mesma época do fóssil brasileiro.
“Estes espécimes, mais ou menos desarticulados, são difíceis de interpretar, mas provavelmente se trata, na maioria, de embriões no útero”, acrescentou o comunicado.
No mesmo local foi encontrado um “ovo isolado de mesossauro”, o que traz uma incógnita, uma vez que os seres vivíparos, a princípio, não se reproduzem em ovos.
Segundo os paleontólogos, que publicaram sua descoberta na revista britânica Historical Biology, os mesossauros do Uruguai punham ovos em um estágio avançado de desenvolvimento do feto e estes ovos deviam eclodir entre vários minutos e vários dias mais tarde.
Em qualquer caso, estes fósseis de embriões são os exemplares mais antigos conhecidos até agora e antecipam “em 60 milhões de anos o aparecimento deste modo de reprodução” vivípara, segundo o CNRS.
Fonte: Veja Ciência
19
de março de
2012
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Mordedura de crocodilo-de-água-salgada tem pressão de até 1.678 kg.
Há 85 milhões de anos, crocodilianos mordiam 2 vezes mais forte que T-Rex.
Análise realizada por pesquisadores da Universidade do Estado da Flórida, dos Estados Unidos, em 23 espécies de crocodilos e jacarés vivos comprovou que a mordida desses répteis é a mais forte do reino animal.
A característica seria herança de parentes crocodilianos pré-históricos, cuja mordida era quase duas vezes mais potente que a de um dinossauro Tiranossauro-Rex.
Os resultados foram publicados na última semana em artigo científico da revista “PLoS ONE”. Segundo os autores do estudo, a força da mordida foi medida, juntamente com a pressão dos dentes, em exemplares adultos maduros.
A mordida mais forte é a do crocodilo-de-água-salgada (Crocodylus porosus), que gerou a pressão de 1.678 kg. De acordo com Gregory M. Erickson, um dos autores do estudo, com a análise foi possível verificar a anatomia, a biomecânica e o desempenho entre répteis vivos e fósseis de crocodilianos de 85 milhões de anos atrás.
Os pesquisadores descobriram também que a força da mordida tinha relação principalmente com o tamanho do corpo e pouca interefência do tamanho dos dentes ou a forma da mandíbula.

Mandíbula de exemplar de jacaré-americano analisado por pesquisadores. No destaque os dentes que ajudam a espécie a segurar a presa. (Foto: Divulgação)
Fonte: Globo Natureza
23
de fevereiro de
2012
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Réptil possui cauda longa, patas curtas e pele que lembra as cores do arco-íris
Uma nova espécie de lagarto foi descoberta em florestas tropicais do nordeste do Camboja. O animal, que possui pele iridescente (que reflete as cores do arco-íris), cauda longa e patas muito curtas, recebeu o nome científico de Lygosoma veunsaiensis, em homenagem à área de conservação onde foi encontrado, chamada Veun Sai-Siem.
O réptil foi descoberto durante pesquisas realizadas pelas organizações Fauna & Flora International (FFI) e Conservation International (CI) em 2010, mas foi anunciado somente nesta quarta-feira. “Estas criaturas são difíceis de encontrar porque passam grande parte de sua vida no subsolo”, explicou Neang Thy, funcionário cambojano da FFI, o primeiro especialista em répteis a ver o lagarto.
Além da pele iridescente, a nova espécie é incomum porque tem membros muito curtos — menos de meio centímetro de comprimento e uma cauda muito maior do que o tronco. ”Tivemos muita sorte de encontrar um deles”, disse Thy. O lagarto foi a terceira nova espécie encontrada nos últimos dois anos na região de Veun Sai, seguindo a descoberta de um novo tipo de morcego e de um gibão.

O lagarto 'Lygosoma veunsaiensis' foi a terceira nova espécie descoberta nos últimos dois anos na área de conservação Veun Sai-Siem, no nordeste do Camboja (AFP)
Fonte: Veja Ciência
16
de fevereiro de
2012
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Invasão de lagartos ameaça população de insetos em arquipélago.
Répteis comem folhas com ovos da Borboleta-azul-de-Miami.
Biólogos trabalham em uma área de proteção ldos Estados Unidos para preservar exemplares da borboleta-azul-de-Miami (colocada na lista de proteção pelo governo devido à ameaça de extinção) e tentar reduzir a população de iguanas no arquipélago de Florida Keys.
O invasor da América Central pode estar prejudicando a reprodução das borboletas, já que se alimenta de folhas de uma árvore específica, utilizada pelos insetos para depósito dos ovos.
Exemplares não confirmados dessas borboletas têm sido vistos desde julho de 2010 na baía Honda, porém, a cada dia que passa a chance delas existirem na região tem diminuído.
Tanto que o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA colocou a espécie em uma lista de proteção junto com outras três borboletas. A listagem de emergência continua até abril, mas as autoridades podem fazer com que ela seja permanente.
Os grandes lagartos vegetarianos, descendentes de animais libertados por proprietários devido ao crescimento deles, desenvolveram um gosto por uma planta específica, utilizada pelas borboletas para desova. Os biólogos tentam agora capturá-los e levá-los para outras áreas.

Iguana é captura e medida por biólogos. Lagarto invasor tem prejudicado população de borboletas (Foto: Lynne Sladky/AP Photo)

Exemplares de borboleta-azul-de-Miami (Foto: Paula Cannon/AP Photo)
Fonte: Globo Natureza
14
de fevereiro de
2012
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Exemplar encontrado era uma fêmea e media cerca de 10 centímetros.
Espécie foi descrita no periódico científico ‘Zootaxa’.
Pesquisadores dos Estados Unidos e da Austrália descobriram na Oceania uma nova espécie de lagartixa, considerada uma das menores do gênero Cyrtodactylus.
De acordo com a publicação Científica “Zootaxa”, a lagartixa foi batizada com o nomeCyrtodactylus kimberleyensis e descrita como um espécime do sexo feminino, que tem corpo de 4,5 centímetros e uma cauda de 5,3 centímetros, além de pesar 2,5 gramas.
O animal foi encontrado na região de Kimberley, na Austrália Ocidental. O artigo diz que o novo réptil estava em uma área isolada, em uma encosta da ilha East Montalivet.

Animal batizado de Cyrtodactylus kimberleyensis foi encontrado em uma região remota da Austrália (Foto: Divulgação)
Fonte: Globo Natureza, São Paulo
6
de fevereiro de
2012
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Entre elas estão 30 pássaros, dois morcegos e 233 borboletas e mariposas.
Área é um santuário da vida selvagem, segundo grupo ambiental.
Foram encontradas 365 espécies novas para a ciência no Parque Nacional Bahuaja Sonene, no sul do Peru, informou na quinta-feira (2) a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem. Entre as novas espécies estão 30 pássaros, como o gavião-águia preto-e-branco, dois morcegos e 233 borboletas e mariposas.
As espécies foram encontradas por uma equipe de quinze pesquisadores da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem, que trabalha no parque desde 1996, com objetivo de realizar um inventório de espécies do local. Segundo a organização, o parque é um santuário protegido para a vida selvagem.
Além das novas espécies, o levantamento mostrou que a área abriga mais de 600 espécies de pássaros, 180 mamíferos, mais de 50 réptils e anfíbios, 180 peixes e 1.300 borboletas.
“A descoberta de mais espécies neste parque realça a importância dos projetos de conservação em curso na área”, afirmou Julien Kunen, diretor da sociedade para América Latina e Caribe. “Este parque é uma das joias da rede de áreas protegidas da América Latina”, considerou.

Rãs-folha gigantes estão entre as 50 espécies de répteis e anfíbios descobertas no parque (Foto: Andre Baertschi )

O parque contém sete espécies de araras, entre elas a vermelha e a verde (Foto: Carlos Sevillano)

Foram encontradas 233 espécies de borboletas ainda não conhecidas pela ciência (Foto: Carlos Sevillano)
Fonte: Globo Natureza
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