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Códigos de comunicação digital reproduzem e identificam mutações em sequência de DNA

Fenômenos podem passar a ser analisados por métodos quantitativos.

Tanto os que creem em uma força superior criadora como os que atribuem ao acaso a formação do universo poderão, no futuro, admitir que até as sequências de DNA obedecem ou podem ser explicadas através de uma modelagem matemática. Na física e na química, o uso de equações matemáticas para explicar, quantificar e prever a possibilidade de ocorrência de transformações naturais ou provocadas se tornou rotineiro. Na biologia esse recurso é bem mais recente e restrito. Vários pesquisadores das áreas de teoria de informação e codificação, principalmente nos EUA e Europa, têm procurado reproduzir sequências de DNA através de estruturas matemáticas com o objetivo de melhor compreender o funcionamento do sistema biológico. A primazia coube a um grupo de pesquisadores da Unicamp em colaboração com a USP que estabeleceu uma relação matemática entre um código numérico e a sequência do DNA, sigla que identifica em inglês o ácido desoxirribonucléico – portador dos genes dentro das células.

 

Os pesquisadores verificaram que existe uma relação entre sequências de DNA e códigos corretores de erros (ECC em inglês). Estes códigos fazem parte do cotidiano dos que usam a internet, celulares, TVs, CDs, pen-drives. De forma geral, eles estão presentes na comunicação via satélite, nas comunicações internas de um computador e no armazenamento de dados. A utilização destes códigos tem como objetivo a correção de erros que ocorrem durante a transmissão ou armazenamento da informação.

 

Leia: www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2011/ju492_pag05.php.

Fonte: Ascom da Unicamp

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