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Árvores não são bem estudadas’, critica jornalista americano

Jim Robbins falou no segundo dia de palestras do TEDxRio+20.
Após 2 anos de expedição, biólogo montou banco de dados sobre plâncton.

Jim Robbins falou no segundo dia de palestras do TEDxRio+20 (Foto: Lilian Quaino / G1)
Jim Robbins falou no segundo dia de palestras do TEDxRio+20 (Foto: Lilian Quaino / G1)

“Por que se preocupar com a morte das árvores? Todo cientista a quem pergunto isso diz que não sabe”, disse o jornalista americano Jim Robbins, que ao falar na manhã da última terça-feira (12) no segundo e último dia das palestras do TEDxRio+20, mostrou slides de sua casa em Montana e disse que todas as árvores que apareciam na imagem estavam mortas, principalmente por causa da elevação de dois graus na temperatura nos últimos 20 anos.

O TEDxRio+20, que começou na segunda-feira (11), faz parte do projeto Humanidade 2012, que acontece no Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio, num evento paralelo à Rio+20. O TEDxRio+20 reúne profissionais de todas as áreas com ideias e projetos para um mundo melhor.

Para Robbins, as árvores não foram e ainda não são bem estudadas:

“Quase nada se sabe. Entendem de produção de madeira, mas fatos sobre a árvore viva não são conhecidos”, disse ele, contando que em todas as cidades americanas há campanhas para que se plantem e preservem as árvores.

O jornalista, que escreve sobre meio ambiente, disse que as árvores bloqueiam raios ultravioleta, que causam câncer, servem como escudo para o calor e purificam a água: “Na África, grandes áreas de terra desertificada foram recuperadas com o plantio de árvores”, disse.

O biólogo Colombam de Vargas falou na TEDxRio+20 sobre sua expedição de dois anos e meio por todos os mares do planeta pesquisando o plâncton. Colomban é formado na Universidade de Genebra e mestre de pesquisa no Conselho Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), na estação biológica de Roscoff, na França. Segundo disse, ele e seus companheiros de expedição têm hoje o maior banco de dados sobre plâncton do mundo.

Colombam é um apaixonado pelo plâncton, que segundo explicou compões 98% do volume da biosfera. E é particularmente interessado em protistas, microorganismos encontrados nos plânctons que fabricam calcita e criam esqueletos, num processo em que, segundo o biólogo, inclui nanotecnologia.

 

Fonte: G1

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