Sonorização, iluminação, poda de copas de árvores e o abate de pombas do Bosque central são algumas das propostas do Plano de Manejo que a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) vai encaminhar nos próximos dias ao Ministério Público e ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Consemma). Se o documento for aprovado, ações seriam implementadas imediatamente e incluiriam o acompanhamento da migração das aves, cuja população é estimada em cerca de 300 mil, a grande maioria da espécie conhecida popularmente como “amargosinha”.
“Queremos fazer tudo isso de forma racional, mas temos que pensar que as pombas são uma ameaça real para a saúde pública”, enfatizou José Faraco, secretario do Ambiente. Segundo ele, a elaboração do Plano de Manejo foi discutido durante reunião realizada ontem à tarde com biólogos, engenheiros florestais e agrônomos da Sema. As atividades para erradicação ou diminuição de pombas seriam desenvolvidas durante aproximadamente uma semana. Esse período, segundo Faraco, seria o suficiente para se saber se as ações tiveram ou não êxito.
Pelo projeto, haveria a poda “racional” da copa de cerca de 20 árvores, entre elas perobas e paineiras. O passo seguinte seria a iluminação “intensa” e também a colocação de dispositivo sonoros para afugentar as aves. No final do dia, a partir das 17h30, os mecanismos seriam acionados. O secretário não soube especificar quais equipamentos seriam acoplados às árvores, mas adiantou que a sonorização duraria entre 20 e 30 minutos diariamente. “O barulho ficaria em torno de 100 decibéis, nada que possa ensurdecer ninguém”, avisa. Durante as ações, técnicos da Sema faria o acompanhamento nas ruas localizadas no entorno do Bosque, num raio de pouco mais de 400 metros, para constatar a possível migração de pombos e, possivelmente, aplicar as mesmas medidas.
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