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Áreas de proteção marinha mantêm tartarugas a salvo, diz pesquisa

Reservas abrigam 35% da população de tartarugas-verde.
Cientistas ficaram surpresos com a alta porcentagem.

Áreas de proteção ambiental marinhas abrigam 35% da população global de tartarugas-verde, de acordo com estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra, publicado no domingo (18) no jornal científico “Global Ecology and Biogeography”.

As reservas seriam um local ideal para o acasalamento e manteria os animais a salvo de ameaças da pesca predatória, segundo os cientistas. Eles ficaram surpresos com a alta porcentagem, devido a pequena extensão destas reservas aquáticas, onde a pesca é proibida.

Para chegar a este número, os cientistas analisaram o movimento de 145 tartarugas-verde a partir de 28 locais de desova. Elas foram rastreadas por satélite em uma colaboração de dez países. A análise mostrou que os animais podem viajar milhares de quilômetros desde a partir do local do nascimento em busca de comida.

“Tem havido um debate sobre o valor das áreas de proteção ambiental marinhas, mas nossa pesquisa fornece forte evidência de que elas podem ser efetivas para fornecer condições seguras para criaturas marinhas”, afirmou em material de divulgação o professor Brendan Godley, da Universidade de Exeter.

Áreas de Proteção Ambiental Marinhas ajudam a proteger tartarugas, de acordo com estudo da Universidade de Exeter (Foto: Divulgação / Peter Richardson, MCS)
Áreas de proteção ambiental marinhas ajudam a proteger tartarugas, de acordo com estudo da Universidade de Exeter (Foto: Divulgação / Peter Richardson, MCS)

Fonte: Globo Natureza

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