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Macaco foge de parque e resgate chega ao terceiro dia no Recife

Chico, como é chamado, tem 17 anos e escapou nesta segunda-feira (12).
Grupo de veterinários, bombeiros e policiais ambientais tentam recapturá-lo.

Macaco-prego Chico fugiu de parque na segunda-feira, no Recife (Foto: Reprodução/TV Globo Nordeste)
Macaco-prego Chico fugiu de parque na segunda, no Recife (Foto: Reprodução/TV Globo Nordeste)

O macaco-prego conhecido como Chico, 17 anos, está mobilizando policiais ambientais, bombeiros e veterinários de vários órgãos e instituições desde que fugiu do Parque 13 de Maio, na tarde desta segunda-feira (12), na região central do Recife. Dócil, esta é a primeira vez que o animal fugiu do cativeiro.

O risco da operação de resgate é a proximidade do “esconderijo” escolhido por Chico após a fuga. Ele está no telhado de um galpão, perto da copa de uma árvore, que tem aproximadamente seis metros de altura. É pelo meio desta árvore que passa a fiação elétrica da Rua do Sossego.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação está aguardando orientações dos veterinários do parque para resgatar o animal, que fica arisco e mais agitado quando as pessoas se aproximam dele. Os funcionários do parque, que tinham mais contato com Chico estão na linha de frente para tentar chamar a atenção do macaco-prego.

De acordo com a Secretaria de Serviços Públicos da capital pernambucana, responsável pelo parque, dois veterinários estão alimentando o macaco-prego com frutas com sedativos, mas ele parece que está recusando a maior parte destes alimentos, ficando pouco sonolento, o que impossibilita uma ação mais contundente para capturá-lo.

Macaco Chico come banana com sedativo após fuga no Recife (Foto: Reprodução/TV Globo Nordeste)
Macaco Chico come banana com sedativo após fuga no Recife (Foto: Reprodução/TV Globo Nordeste)

Os bombeiros informaram que a astúcia típica do macaco-prego dificulta ainda mais a ação de resgate. Moradores da Rua do Sossego também tentam ajudar oferecendo bananas para Chico, mas ele não sai da copa da árvore.

A prefeitura informou que pediu o desligamento da energia elétrica da rua para que a vida do animal não seja colocada em risco. A estratégia de sedá-lo por dardos chegou a ser cogitada, mas descartada em seguida por conta do risco de o macaco-prego cair sobre a fiação elétrica.

Também participam da operação de resgate veterinários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Universidade Federal Rural de Pernambuco e de zoológicos da capital pernambucana.

Xará mineiro
Em 2007, outro macaco-prego e também chamado Chico, movimentou a cidade Uberaba (MG). Ele vivia no Parque da Mata do Ipê e chegou a atacar cerca de 40 pessoas. Em um dos ataques, ele chegou a arrancar o pedaço de orelha de uma mulher.

Além dos ataques aos visitantes do parque, Chico tinha o hábito de pegar chaves, celulares e bebidas alcoólicas das pessoas.

Chico mineiro morreu em Araxá (MG), após ser transferido para outro parque ambiental.

 

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